11/02 -Efatá! Abre-te!

11/02 -Efatá! Abre-te!

Sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022.

 

Evangelho (Mc 7,31-37)

 

“Efatá! Abre-te!”

 

Naquele tempo, 31Jesus saiu de novo da região de Tiro, passou por Sidônia e continuou até o mar da Galileia, atravessando a região da Decápole. 32Trouxeram então um homem surdo, que falava com dificuldade, e pediram que Jesus lhe impusesse a mão. 33Jesus afastou-se com o homem, para fora da multidão; em seguida, colocou os dedos nos seus ouvidos, cuspiu e com a saliva tocou a língua dele. 34Olhando para o céu, suspirou e disse: “Efatá!”, que quer dizer: “Abre-te!” 35Imediatamente seus ouvidos se abriram, sua língua se soltou e ele começou a falar sem dificuldade. 36Jesus recomendou com insistência que não contassem a ninguém. Mas, quanto mais ele recomendava, mais eles divulgavam. 37Muito impressionados, diziam: “Ele tem feito bem todas as coisas: Aos surdos faz ouvir e aos mudos falar”.

 

Reflexão

 

Existem vários graus de surdez, existe a surdez física, como existe também a surdez psicológica. Às vezes você está concentrado no trabalho e deixa de escutar muitas coisas, não escuta a campainha que toca, não escuta o telefone, não escuta o barulho dos carros, não escuta as pessoas. Uma garota apaixonada por um rapaz, fica surda às advertências dos pais, não escuta nada além de suas próprias razões. Amor e paixão são dois sentimentos muito diferentes. O amor favorece a concentração sobre uma pessoa em particular, mas não fecha jamais a porta da atenção em relação ao outro. A paixão ao contrário, torna a pessoa psicologicamente surda e muda. A paixão tem como consequência o mutismo: nos fecha, não confia em ninguém e não se confia a ninguém. O homem pode ser amarrado pelos pés e pelas mãos, mas ninguém pode amarrar a sua língua. Duas pessoas brigam e decidem não se falarem mais. É uma situação triste, e certamente é injusto aconselhar a esta pessoa que se desculpe e de experimentar cumprimentarem-se de novo. Mas muitas vezes este tipo de conselho não tem sucesso. A língua parece colada ao céu da boca. Quem pode desfazer estes nós interiores? Somente o amor, que pode tocar o coração para que as palavras, tornem a fluir e a restabelecer contatos. A paralisia da língua é um pecado recorrente na sociedade. Escolhemos as pessoas com as quais falar e os outros, que não nos interessam, nem mesmo lhes vemos, nem escutamos se possuem alguma necessidade de nós. Precisamos ser tocados por Cristo, a fim de que dissolvam os nós da língua que impedem as palavras de caridade.

Pe. Paulo Eduardo Jácomo, sdb.

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