29/04 – Uma grande multidão o seguia, porque via os sinais que ele operava a favor dos doentes.

29/04 – Uma grande multidão o seguia, porque via os sinais que ele operava a favor dos doentes.

Sexta-feira, 29 de abril de 2022.

Evangelho (Jo 6,1-5)

“Uma grande multidão o seguia, porque via os sinais que ele operava a favor dos doentes”

Naquele tempo, 1Jesus foi para o outro lado do mar da Galileia, também chamado de Tiberíades. 2Uma grande multidão o seguia, porque via os sinais que ele operava a favor dos doentes. 3Jesus subiu ao monte e sentou-se aí, com seus discípulos. 4Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus. 5Levantando os olhos, e vendo que uma grande multidão estava vindo ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: “Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?” 6Disse isso para pô-lo à prova, pois ele mesmo sabia muito bem o que ia fazer. 7Filipe respondeu: “Nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a cada um”. 8Um dos discípulos, André, o irmão de Simão Pedro, disse: 9“Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isso para tanta gente?” 10Jesus disse: “Fazei sentar as pessoas”. Havia muita relva naquele lugar, e lá se sentaram, aproximadamente, cinco mil homens. 11Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes. 12Quando todos ficaram satisfeitos, Jesus disse aos discípulos: “Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca!” 13Recolheram os pedaços e encheram doze cestos com as sobras dos cinco pães, deixadas pelos que haviam comido. 14Vendo o sinal que Jesus tinha realizado, aqueles homens exclamavam: “Este é verdadeiramente o Profeta, aquele que deve vir ao mundo”. 15Mas, quando notou que estavam querendo levá-lo para proclamá-lo rei, Jesus retirou-se de novo, sozinho, para o monte.

Reflexão

Dizem que os artistas ou os políticos superficiais atraem para si um sucesso imediato, mas efêmero, isto é, passageiro. Aos homens profundos acontece o oposto, quem sabe por muito tempo não são compreendidos e o sucesso chega somente no final, ou ainda, depois da morte. A vida terrena de Jesus seguiu um caminho particular: dos grandes sucessos ao abandono total. Qual a razão? A mentalidade de multidão é superficial: benfeitores da humanidade é que melhora as condições materiais e o bem-estar das pessoas. Jesus que curava e alimentava as multidões era considerado segundo estes critérios e, portanto, exaltado. O que tem de mal nisso? Certamente nada. Mas o que Jesus queria comunicar era justamente é que não se pode ater ao aspecto material da cura ou da multiplicação dos pães, que isso era só sinal de algo maior, dos dons espirituais. É importante salientar que contra o exército de Cristo, Satanás procura ganhar para si a simpatia das pessoas, com o poder sobre os outros, com o bem-estar, com a soberba. A primeira meditação sobre este tema se encontra já no evangelho, no episódio das tentações de Jesus. Se o Maligno procurou tentar Jesus com esta enganação, não deixará de tentar ainda mais quem é seguidor de Jesus. Quando a multidão começa a acreditar que Jesus é o Messias, a primeira coisa que pensam é declará-lo rei. Jesus se esconde, também se não deseja com isto negar a sua missão. Mais tarde, de fato, a confirmará diante do representante do imperador romano, Pilatos: “Eu sou rei. Para isto eu nasci e para isto vim ao mundo”. Mas no momento da multiplicação dos pães a multidão não pode ouvir a frase que, ao contrário, ouviu bem Pilatos: “O meu reino não é deste mundo”. Do reino de Davi a Cristo o caminho é sempre o mesmo, como do Antigo Testamento ao Novo Testamento, do carnal ao espiritual, de temporal ao eterno.

 

Pe. Paulo Eduardo Jácomo, sdb.

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