16/07 – Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe

16/07 – Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe

Sexta-feira, 16 de julho de 2021.

 

Evangelho (Mt 12,46-50)

 

“Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”

 

Naquele tempo, 46enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. 47Alguém disse a Jesus: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar contigo”. 48Jesus perguntou àquele que tinha falado: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” 49E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos. 50Pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.

 

Reflexão

 

À primeira vista, quando ouvimos este evangelho, parece que Jesus desprezou a sua família de sangue, mas nós abemos que isso não é verdade. Aliás, no seu momento de cruz, Jesus pensou em sua mãe e a confiou ao seu discípulo João: “Eis a tua mãe”; e também confiou o seu discípulo à Sua Mãe: “Mãe, eis o teu filho”. O importante a ser destacada neste evangelho é que Jesus reconhece que seus irmãos, ou seja, sua família, é muito maior do que aqueles que estavam ligados a Ele pelos laços sanguíneos. Ele revela que são parte de sua família “todo aquele que faz a vontade do Pai”. Se nós queremos ter um relacionamento íntimo com Jesus, “façamos a vontade do Pai”. A afinidade que Jesus quer ter conosco é de cunho espiritual. No relacionamento espiritual o vínculo de afinidade é muito maior do que o de parentesco.

Hoje celebramos N. Sra. Do Carmo, devoção difundida pela Ordem Contemplativa dos Carmelitas. Esta devoção nos faz encontrar em Maria o modelo de Oração, de contemplação e de dedicação a Deus. “Maria, por primeiro e de modo insuperável, acreditou e experimentou que Jesus, Verbo encarnado, é o ápice, o vértice do encontro do homem com Deus. Acolhendo de maneira plena a sua Palavra, Ela “chegou felizmente ao santo monte” e vive para sempre, de alma e corpo, com o Senhor (Papa Bento XVI). Confiemos na intercessão da Rainha do Monte Carmelo, que Ela nos ajude a encontrar Deus no silêncio da nossa oração.

 

Pe. Paulo Eduardo Jácomo, sdb.

 

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