17/06 – Se vós não perdoardes aos homens, vosso Pai também não perdoará as faltas que vós cometestes.

17/06 – Se vós não perdoardes aos homens, vosso Pai também não perdoará as faltas que vós cometestes.

Quinta-feira, 17 de junho de 2021.

 

Evangelho (Mt 6,7-15)

 

“…se vós não perdoardes aos homens, vosso Pai também não perdoará as faltas que vós cometestes”

 

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 7”Quando orardes, não useis muitas palavras, como fazem os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por força das muitas palavras. 8Não sejais como eles, pois vosso Pai sabe do que precisais, muito antes que vós o peçais. 9Vós deveis rezar assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; 10venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus. 11O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. 12Perdoa as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. 13E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal.

14De fato, se vós perdoardes aos homens as faltas que eles cometeram, vosso Pai que está nos céus também vos perdoará. 15Mas, se vós não perdoardes aos homens, vosso Pai também não perdoará as faltas que vós cometestes”.

 

Reflexão

 

No evangelho de hoje, Jesus nos dá uma lição sobre a oração. Na carta aos Romanos, São Paulo escreve: “O Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza; porque não sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis” (Rm 8,26-27). Mesmo tendo a intenção de rezar, muitas vezes da nossa boca saem palavras vãs, acompanhadas de nenhuma força, que não produzem nada. O evangelho de hoje nos propõe uma solução para este problema: começar, antes de tudo, a economizar palavras, reduzindo aquele desperdício de sons que muitas vezes cria confusão e introduz ilusões no nosso ânimo, ou seja, uma pessoa pode achar que rezou muito e bem, só porque proferiu muitas palavras, e isso pode não ser verdade. Devemos purificar a nossa oração dos excessos verbais, mas isso é uma escola de humildade e paciência. Usar de poucas palavras quando rezamos a Deus significa aprender a permanecer docilmente diante da sua vontade, na espera que se torne logo também a nossa. A vontade de Deus se tornando também a nossa, na fé de que os nossos desejos serão escutados não com a força das muitas palavras, mas com poucas palavras fortes de esperança. Palavras sóbrias, sinceras, cordiais, que um filho dirige naturalmente a um pai. Jesus é para nós o Mestre da oração porque vive profundamente a atitude filial em relação ao Pai, que chama confidencialmente de “Abbá”, quer dizer, Paizinho. A Sua oração nasce da vida, exprime confiança filial no Pai e ensina-nos a fazer o mesmo sem desperdícios de palavras inúteis.

 

Pe. Paulo Eduardo Jácomo, sdb.

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