02/11 – Vinde, benditos de meu Pai! Recebei como herança o Reino que meu Pai vos preparou desde a criação do mundo!

02/11 – Vinde, benditos de meu Pai! Recebei como herança o Reino que meu Pai vos preparou desde a criação do mundo!

Terça-feira, 02 de novembro de 2021.

 

Evangelho (Mt 25,31-46)

 

“Vinde, benditos de meu Pai! Recebei como herança o Reino que meu Pai vos preparou desde a criação do mundo!”

 

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 31“Quando o Filho do Homem vier em sua glória, acompanhado de todos os anjos, então se assentará em seu trono glorioso. 32Todos os povos da terra serão reunidos diante dele, e ele separará uns dos outros, assim como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. 33E colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. 34Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Vinde benditos de meu Pai! Recebei como herança o Reino que meu Pai vos preparou desde a criação do mundo! 35Pois eu estava com fome e me destes de comer; eu estava com sede e me destes de beber; eu era estrangeiro e me recebestes em casa; 36eu estava nu e me vestistes; eu estava doente e cuidastes de mim; eu estava na prisão e fostes me visitar’. 37Então os justos lhe perguntarão: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Com sede e te demos de beber? 38Quando foi que te vimos como estrangeiro e te recebemos em casa, e sem roupa e te vestimos? 39Quando foi que te vimos doente ou preso, e fomos te visitar?’ 40Então o Rei lhes responderá: ‘Em verdade eu vos digo, que todas as vezes que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizestes!’ 41Depois o Rei dirá aos que estiverem à sua esquerda: ‘Afastai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno, preparado para o diabo e para os seus anjos. 42Pois eu estava com fome e não me destes de comer; eu estava com sede e não me destes de beber; 43eu era estrangeiro e não me recebestes em casa; eu estava nu e não me vestistes; eu estava doente e na prisão e não fostes me visitar’. 44E responderão também eles: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome, ou com sede, como estrangeiro, ou nu, doente ou preso, e não te servimos?’ 45Então o Rei lhes responderá: ‘Em verdade eu vos digo, todas as vezes que não fizestes isso a um desses pequeninos, foi a mim que não o fizestes!’ 46Portanto, estes irão para o castigo eterno, enquanto os justos irão para a vida eterna”.

 

Reflexão

 

Hoje nós celebramos nossos fiéis defuntos, fazemos memória dos nossos parentes, amigos, enfim, de todos os que nos precederam. Nós temos o Sagrado dever de rezar por todos, principalmente por todos aqueles que foram vítimas da pandemia que estamos vivenciando. Penso nestes defuntos cuja partida é mais recente e cuja cicatriz da dor ainda não foi curada. Mas nós não podemos nos limitar ao aspecto humano da morte. O conhecimento humano, aliás, não nos diz nada sobre a morte, só geram mais dor e sofrimento, fantasias e desconforto. Para celebrar nossos fiéis defuntos não nos bastam estes limitados sentimentos. É preciso a fé para nos iluminar e nos guiar, e nos indicar, em todos momento, aquilo que se deve pensar e cumprir diante a passagem da existência no tempo à eternidade. Mas de uma coisa a fé nos é garantia: a eternidade. Nós somos imortais. Não morremos jamais. Nascemos ontem e temos a eternidade para viver. Saímos das mãos de Deus, que nos criou, para viver para sempre. Cada um de nós pode ter a certeza de que o nosso ser não será absorvido pelo sono da morte, não seremos anulados e nem destruídos. Mas, o que esta vida tem a haver com a vida futura? Simples: Somos nós que formaremos a nossa fisionomia para a vida futura. O que fazemos agora tem uma repercussão na eternidade. As nossas ações nos seguem, elas têm uma importância enorme, é o que nos diz o Evangelho de hoje. Precisamos ser santos já aqui na terra. Cada ação nossa conta para além do tempo, incide não no vazio, mas no nosso ser. Seremos, diante de Deus, como estamos nos plasmando com a nossa vontade, com as nossas virtudes. O grande segredo para participarmos da vida eterna é estarmos sempre unidos a Cristo, é essencial para nós. Se permanecermos unidos a Ele o nosso destino estará seguro. Seremos encaminhados não em direção à obscuridade, mas em direção ao oceano da vida: Cristo, a nossa redenção e salvação, o nosso premio.

 

Pe. Paulo Eduardo Jácom, sdb.

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