23/05 – Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos.

23/05 – Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos.

Sexta-feira, 23 de maio de 2025.

 

Evangelho (Jo 15,12-17)

 

“Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos.”

 

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 12“Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. 13Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos. 14Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. 15Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu chamo-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. 16Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça. O que, então, pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo concederá. 17Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros”.

 

Reflexão

 

Se quiséssemos fazer uma síntese de todo o ensinamento de Cristo, no Evangelho de hoje encontraríamos o que é mais significativo: “Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos. Amar como Jesus nos ama. Amar até dar a vida. Sãos estas as coordenadas de cada programa de santidade cristã. Ser discípulo significa aperfeiçoar-se na arte de amar. Mas também o mundo prega um vago amor, e muitas vezes sob a desculpa do amor justifica também as coisas mais absurdas e menos boas. De fato, não basta dizer que ama para dizer que é da parte justa, mas precisa amar como Jesus amou. Eis porque tantas vezes lemos nas crônicas de homicídios de mulheres mortas pelos próprios maridos, companheiros ou namorados que se justificam dizendo que mataram porque as amavam muito, até o ciúme ou posse. Ou de mulheres que chegam por fim a estragar a vida de um homem cegas por um tipo de amor sem nenhuma lógica. Se chamamos de amor este tipo de coisa nos encontramos agora na lógica do mundo. O Evangelho nos ensina que o único amor digno deste nome é o amor que dá a vida, e não o amor se a prende. O amor verdadeiro é dom e não posse. É bem, não simplesmente prazer. É saber perder, não querer vencer a todo custo. Este tipo de amor é o verdadeiro amor e nós teremos feito experiência em Cristo Jesus. O dom da fé é o dom de ter conhecido um amor assim. Este tipo de consciência no resgatou de uma lógica servil e nos fez protagonistas:Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu chamo-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai”. Este mandamento que nos foi dado pelo Senhor é o único mandamento que o observando produz liberdade e não submissão: “Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros”.

Pe. Paulo Eduardo Jácomo, SDB. 

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