25/05 – Deixai vir a mim as crianças.

25/05 – Deixai vir a mim as crianças.

Sábado, 25 de maio de 2024.

 

Evangelho (Mc 10,13-16)

 

“Deixai vir a mim as crianças”

 

Naquele tempo, 13traziam crianças para que Jesus as tocasse. Mas os discípulos as repreendiam. 14Vendo isso, Jesus se aborreceu e disse: “Deixai vir a mim as crianças. Não as proibais, porque o Reino de Deus é dos que são como elas. 15Em verdade vos digo: quem não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele”. 16Ele abraçava as crianças e as abençoava, impondo-lhes as mãos.

 

Reflexão

 

Uma criança é o início natural de uma vida. Ser “como uma criança” é o esforço e o objetivo da vida, até o fim da vida. Mas se nos esforçamos para atingir este objetivo, é importante que saibamos quais as características de uma criança que podem servir como exemplo de virtude. Em primeiro lugar a criança é consciente que deve crescer. Quando dá os primeiros passos se coloca de pé, e durante toda a infância procura demonstrar que já é “grande”. Uma coisa semelhante também acontece na vida espiritual. Na vida física se cresce somente até a juventude. Na vida espiritual precisa crescer sempre, porque a graça de Deus não tem medida: ela é infinita. A criança que perdeu a confiança nos pais e nos amigos, perdeu a infância, e quem sabe a sua vida termine tragicamente. Também as crianças brigam com os colegas, mas no final resolvem a briga dizendo: contarei ao meu pai ou a minha mãe! É a fé capaz de pacificar os conflitos. Também os adultos conservam a confiança em relação aos outros, se tem a confiança que sobre todas as discórdias e conflitos existe um Pai nos céus, e sem a sua vontade ninguém poderá tocar nem mesmo em um fio de seu cabelo. Nenhum homem é uma ilha: esta convicção é necessária para crescer na Igreja, que é comunhão dos santos. Se, sabemos que é difícil conservar a confiança nos homens depois de tantas amargas desilusões e tristes experiências, mas Deus nos protegerá contra aqueles que desejam nos fazer mal, e nos enviará aqueles que nos ajudarão e nos consolarão. E os mensageiros de Deus merecem confiança. Na infância a própria natureza impele o pequeno homem a haver uma relação muito concreta com aqueles que o circundam. Se esta postura é consciente, a chamamos de sabedoria. A sabedoria terra é quando buscamos aquilo que pode servir para a nossa vida concreta e à nossa felicidade. O cristão sábio é aquele que procura tudo o que pode servir para melhorar o seu conhecimento sobre Deus e, portanto, sobre a vida eterna. É importante que conservemos até na velhice a docilidade de juventude.

Pe. Paulo Eduardo Jácomo, SDB.

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