26/05 – Portanto, ide e fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo…
Domingo, 26 de maio de 2024.
Evangelho (Mt 28,16-20)
“Portanto, ide e fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo…”
Naquele tempo, 16os onze discípulos foram para a Galileia, ao monte que Jesus lhes tinha indicado. 17Quando viram Jesus, prostraram-se diante dele. Ainda assim alguns duvidaram. 18Então Jesus aproximou-se e falou: “Toda a autoridade me foi dada no céu e sobre a terra. 19Portanto, ide e fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, 20e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei! Eis que estarei convosco todos os dias, até o fim do mundo”.
Reflexão
É preciso dizer que a Ascenção de Jesus não significa a sua partida definitiva, mas a Sua presença de uma forma diferente no mundo. Nós mesmos afirmamos: “Ele está no meio de nós!”. Estas são as últimas palavras de Jesus no final do Evangelho de Mateus: “Eis que eu estarei convosco todos os dias, até o fim do mundo”. Portanto, não existe um dia que Deus esteja ausente. Não existe uma situação que Jesus se coloque longe de nós. Mas o que significa esta presença diferente? Ao longo dos séculos muitos fizeram previsões a respeito do fim do mundo, também nos nossos dias. Alguns até arriscaram a estabelecer datas. Mas Jesus desmente qualquer tentativa deste tipo e ainda declara ser uma arrogância da nossa parte fazer este tipo de previsão. Porém, Jesus acrescenta: “Recebereis a força do Espirito Santo que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia na Samaria e até nos confins do mundo”. A que compreensão nos quer fazer chegar Jesus? Os Apóstolos não devem preocupar-se com aquilo que pertence a uma decisão de Deus, devem somente tomar consciência de que com a Sua Ascensão, se dá inicio a missão deles. Com a Ascensão, Cristo age através de nós e trabalha a salvação com a nossa colaboração. É importante tomarmos consciência desta maravilhosa vocação, da vocação da Igreja. É importante que nos perguntemos se nos sentimos apóstolos de Cristo, enviados ao mundo pela Sua bondade e pela Sua confiança.
Pe. Paulo Eduardo Jácomo, SDB.