13/05 – Pouco tempo ainda e já não me vereis. E outra vez pouco tempo e me vereis de novo.

13/05 – Pouco tempo ainda e já não me vereis. E outra vez pouco tempo e me vereis de novo.

Quinta-feira, 13 de maio de 2021.

Evangelho (Jo 16,5-11)

 

“Pouco tempo ainda e já não me vereis. E outra vez pouco tempo e me vereis de novo”

Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos: 16Pouco tempo ainda e já não me vereis. E outra vez pouco tempo e me vereis de novo. 17Alguns dos seus discípulos disseram então entre si: “O que significa o que ele nos está dizendo: ‘Pouco tempo e não me vereis, e outra vez pouco tempo e me vereis de novo’, e: ‘Eu vou para junto do Pai’?” 18Diziam pois: “O que significa esse pouco tempo? Não entendemos o que ele quer dizer”. 19Jesus compreendeu que eles queriam interroga-lo; então, disse-lhes: “Estais discutindo entre vós porque eu disse: ‘Pouco tempo e não me vereis, e outra vez pouco tempo e me vereis? 20Em verdade, em verdade vos digo, vó chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará. Vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria”.

 

Reflexão

Nós, cristãos de hoje, somos sedentos por ver Jesus. Como gostaríamos de ter a possibilidade de tocá-lo, de tê-lo sempre por perto. Isso seria para nós um fortalecimento na fé, um fortalecimento da nossa esperança. “Pouco tempo ainda e já não me vereis. E outra vez pouco tempo e me vereis de novo”. As promessas de Jesus sempre se cumpriram. Certamente, com a Sua morte, os discípulos não mais poderiam vê-lo na sua forma física, mas poderiam vê-lo, novamente, na vida dos cristãos. Ver Jesus é uma experiência constante quando se entende que a sua presença está na vida de cada cristão. O Espírito é o caminho para tornar permanente sua presença glorificada entre os discípulos, pois o lugar de Jesus é junto ao Pai.

“…vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará. Vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria”. O mundo se alegrará com a morte de Jesus, mas essa alegria será passageira, uma falsa e cruel alegria. Já a tristeza dos discípulos se converterá em uma alegria duradoura, pois será uma alegria que emerge triunfante do sofrimento. A alegria do discípulo cristão não é só a alegria de reconhecer que Jesus venceu a morte em sua ressurreição, mas também é uma alegria duradoura porque resulta da presença de Jesus no Paráclito, pois é ele que garante que Jesus esteja sempre com e em nós. A ação bondosa e amorosa de um cristão é sinal da presença bondosa e amorosa de Jesus no meio de nós.

 

Pe. Paulo Eduardo Jácomo, sdb.

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