Colaboradores do UniSALESIANO participam de palestra com o tema “Novembro Azul”
No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens
A Pastoral Universitária e o Departamento de Recursos Humanos do UniSALESIANO promoveram a Formação dos Colaboradores, no mês de novembro, com o tema “Novembro Azul”: um movimento mundial que acontece nesse período para reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata.
O evento foi realizado no dia 22 de novembro, no auditório Papa Francisco, com todas as medidas de segurança e higiene devido à pandemia.
O assunto foi abordado pelo urologista José Vinicius de Morais, que é docente do Curso de Medicina do UniSALESIANO. O médico mostrou um panorama do câncer de próstata, rico em detalhes, e falou da importância do rastreamento da doença.
“Insistimos na questão do rastreamento porque tudo o que descobrimos no começo é mais fácil de tratar, com chances de recuperação e cura muito maiores. No primeiro estágio da doença, 96% dos pacientes ficam bem. Já no estágio 5, a chance de cura é muito pior, com tratamento mais agressivo”, explicou o urologista.
Segundo Morais, o rastreamento consiste nos exames de PSA e o toque do reto que, juntos, são capazes de aumentar a chance de diagnóstico precoce. “Indicamos fazer o exame de rastreamento todos os homens a partir dos 50 anos. Pessoas da raça negra e com histórico na família devem fazer os exames a partir de 45 anos”, aconselhou.
PRÓSTATA
A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão pequeno, tem a forma de maçã e se situa logo abaixo da bexiga e à frente do reto (parte final do intestino grosso). A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. A próstata produz parte do sêmen, líquido espesso que contém os espermatozoides, liberado durante o ato sexual.
No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens. Em valores absolutos e considerando ambos os sexos, é o segundo tipo mais comum. A taxa de incidência é maior nos países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento.