16/05 – Se alguém me ama, guardará minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada.

16/05 – Se alguém me ama, guardará minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada.

Segunda-feira, 16 de maio de 2022.

 

Evangelho (Jo 14, 21-26)

 

“Se alguém me ama, guardará minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada.”

 

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 21“Quem acolheu os meus mandamentos e os observa, esse me ama. Ora, quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele”. 22Judas – não o Iscariotes – disse-lhe: “Senhor, como se explica que te manifestarás a nós e não ao mundo?” 23Jesus respondeu-lhe: “Se alguém me ama, guardará minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. 24Quem não me ama não guarda a minha palavra. E a palavra que escutais não é minha, mas do Pai que me enviou. 25Isso é o que vos disse enquanto estava convosco. 26Mas o Defensor, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito”.

 

Reflexão

 

Os gnósticos diziam que espiritual era quem tinha chegado ao conhecimento superior em relação a um simples fiel. João Evangelista combateu veementemente este tipo de pensamento. Mas foi Santo Irineu de Lion que combateu e escreveu contra os gnósticos. Ele dizia: o homem não se torna espiritual porque conquista grandes e misteriosos conhecimentos, mas somente porque possui o Espírito Santo, aquele Espírito que Cristo envia a todos os cristãos desde que subiu ao céu. A pessoa espiritual é composta por três elementos: corpo, alma e o Espírito Santo. Cada um com uma atividade própria: o corpo come, respira, se move… A alma pensa, decide, conhece o mundo. O Espírito Santo no coração clama “Abbá, Pai”, isto é, reza, se eleva ao Pai por meio do Filho. Neste sentido são muito mais espirituais os simples fieis que rezam do que aqueles que sabem fazer tantos discursos e grandes reflexões sobre as coisas religiosas”. São João usa uma expressão delicadíssima: “nós viremos e faremos nele a nossa morada”. Como nos lembra São Paulo: Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espirito Santo de Deus vive em vós? (1Cor 3,16). O homem que recebeu o Espirito Santo não é igual a Deus, mas se torna morada de Deus. O seu corpo e a sua alma foram consagrados durante o batismo. Por isso São Paulo nos admoesta a conservarmos a pureza do coração e do corpo, a fim de que sejamos morada de Deus.

 

Pe. Paulo Eduardo Jácomo, sdb.

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